17/10/2019
“Nossos produtos são vetores de mudança para melhorar a sociedade”, essa foi uma das frases enfatizadas por Guilherme Massena, fundador da Dobra, na 1ª edição do ACINP Talks. Durante aproximadamente uma hora e meia, Massena encantou o publico ao contar como um projeto de faculdade se transformou em um empreendimento de sucesso que em pouco tempo já vendeu mais de 100 mil produtos. O bate papo informal aconteceu no dia 16 de outubro, às 19h30, no Plenarinho da Associação Comercial e Industrial e Nova Petrópolis- ACINP e reuniu cerca de 80 pessoas.
A Dobra foi fundada em 2016 por Eduardo Seelig, Guilherme e Augusto Massena, graduados em administração e apaixonados por empreendedorismo. Estudantes de futurismo e das revoluções pós-digitais, criaram a empresa a partir de um projeto de faculdade. A empresa detém uma marca de carteiras e vestuário que não vende somente produtos, mas sim experiência- que podem ser devolvidas e são recicladas. Com sede em Montenegro, a empresa já foi listada como case de sucesso pelo Facebook e Instagram.
Grande parte dos esforços da equipe está voltada para o atendimento. “Por se tratar de e-commerce, conversamos com os clientes tranquilamente, de forma informal. O importante é conseguirmos passar a mensagem”, explica. Guilherme falou também do diretor de atendimento da Dobra, um pugg chamado Batman, o que torna o clima bem mais descontraído.
Outro ponto importante é a comunicação com os clientes por meio de detalhes no envio do produto, como post its escritos manualmente com mensagens queridas. A ideia é humanizar o processo. Ele ainda relembra que a Dobra atua 100% sob demanda, não mantendo nada em estoque, o que evita o desperdício. “Também trabalhamos de forma local, ou os produtos são feitos na Dobra, ou com parceiros locais”.
A gestão é horizontal, não existe a figura do chefe ou gerente. Qualquer um pode tomar uma decisão e opinar no processo. “Não temos horário e o ambiente é descontraído. Mas para isso funcionar, temos uma política de sermos totalmente transparentes. Todo mundo sabe tudo que acontece. Quanto entrou e quanto saiu do caixa e o destino disso”, explica Massena. Todos na Dobra recebem o mesmo salário, desde os fundadores, até os que entraram recentemente, mas para essa cultura funcionar, é preciso que a responsabilidade acompanhe a liberdade.